domingo, 28 de dezembro de 2008

Nesse mundo demasiadamente humano É preciso saber viver...

SHEAKESPEARE


Depois de algum tempo você percebe a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.

E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.
E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.

Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de um tempo, você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...

E aceita que não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.

Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.

Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.

Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.

Aprende que, ou você controla seus atos, ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.
Aprende que paciência requer muita prática.

Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.
Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.

Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.

Descobre que só porque alguém não te ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.

Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.

Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.

E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais
longe depois de pensar que não se pode mais.

sábado, 29 de novembro de 2008

Por que os urubus insistem em passear entre os girassóis?

Quando penso que tudo está sepultado, quando as lágrimas choradas, que as dúzias de missas de sétimo dia, mês já foram celebradas, os urubus ainda insistem em rondar meu jardim.
Eu já te arranquei do meu jardim... vc erva daninha, que foi plantada junto aos meus girassóis não existe mais. As chaves da arca, foram lançadas no mar.....
Então porque os urubus ainda passeiam a tarde inteira entre os girassóis?

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Não vale a pena - Maria Rita

Ficou difícil, tudo aquilo, nada disso
Sobrou meu velho vício de sonhar
Pular de precipício em precipício, ossos do oficio
Pagar pra ver o invisível e depois enxergar
Que é uma pena, mas você não vale a pena, não vale uma fisgada dessa dor
Não cabe como rima de um poema, de tão pequeno
Mas vai e vem, e envenena, e me condena ao rancor
De repente cai o nível e eu me sinto uma imbecil
Repetindo, repetindo, repetindo como num disco riscado
O velho texto batido dos amantes mal amados, dos amores mal vividos
E o terror de ser deixada
Cutucando, relembrando, reabrindo a mesma velha ferida
E é pra não ter recaída que não me deixo esquecer
Que é uma pena, mas você não vale a pena, não vale uma fisgada dessa dor
Não cabe como rima de um poema, de tão pequeno
Mas vai e vem, e envenena, e me condena ao rancor
De repente cai o nível e eu me sinto uma imbecil
Repetindo, repetindo, repetindo como num disco riscado
O velho texto batido dos amantes mal amados, dos amores mal vividos
E o terror de ser deixada
Cutucando, relembrando, reabrindo a mesma velha ferida
E é pra não ter recaída que não me deixo esquecer
Que é uma pena, mas você não vale a pena

domingo, 29 de junho de 2008

Eu quero outra ideologia

Não dá para acreditar naquelas - hj bobagens, que acreditava nos meus tempos de universidade... que a educação poderia transformar o mundo. Isso é mentira!
Ah, companheiro Bertold Brecht, você me iludiu dizendo que nada deveria parecer impossível de mudar. Pra começar quem disse que o mundo quer mudar? As pessoas não querem mudar.
O que é justo? Dignidade? Sabe que diante de algumas situações fico sem saber.
Estou exausta de querer fazer o que acho certo e ser coagida a mudar minhas verdades.
Companheiros, respondam-me, vocês teriam coragem de levar sua mãe para fazer uma consulta à um médico que foi formado de modo relaxado, tipo aquele acadêmico que ia pra todas as baladas, perdia aula, decorava alguns nomes e contando com a sorte acertava o X e como a sorte nem sempre está a disposição, quando reprovava contava com a benovolência do professor. Acredito que vocês responderiam não, afinal é a saúde de sua mãezinha.
E o que vocês respondem daquele acadêmico de uma licenciatura que tem semelhante comportamento e também conta com as benesses do sistema fabril de distribuição de diplomas? Vocês podem dizer são casos diferentes, um lida com vidas e o outro.... será um professor... adestrador... aprende depois, ensinar é apenas decorar datas-fatos, normas gramaticais, fórmulas etc e tal.
E se esse ex-acadêmico se tornar o professor do seu filho? Hum, agora as coisas mudam né... Imagine o tipo de (de)formação ele vai oferecer.
Como pensar num Brasil, país do futuro, se na nossa prática cotidiana nos deparamos com tais situações que são naturalizadas.
Eu, assim como Brecht, acreditava que mudar era possível. Agora fazer o que diante dos argumentos de relativização, de meio-termo e outros posicionamentos desse sistema fabril. Olho ao meu redor, tenho o leite das crianças, o mastercard pra pagar.... enfim o Velho Barbudo tinha razão, fomos expropriados e transformados em mercadorias.
Nesse momento, entre a poesia de Brecht e as premissas de Marx, fico com as reflexões do menino-mimado burguês -Cazuza e o que me resta é pagar a conta do analista prá nunca mais Ter que saber quem eu sou(uma professora universiotária).

Meu partido
É um coração partido
E as ilusõesEstão todas perdidas
Os meus sonhos
Foram todos vendidos
Tão barato
Que eu nem acredito
Ah! eu nem acredito...
Que aquele garoto
Que ia mudar o mundo
Mudar o mundo
Frequenta agora
As festas do "Grand Monde"...
Meus heróis
Morreram de overdose
Meus inimigos
Estão no poder
Ideologia!
Eu quero uma prá viver
Ideologia!
Eu quero uma prá viver...

domingo, 15 de junho de 2008

Quem sou eu?

Sou dôce, dengosa, polida
Fiel como um cão
Sou capaz de te dar
Minha vida...
Mas olha
Não pise na bola
Se pular a cêrca
Eu detono
Comigo não rola...
Sou de me entregar
De corpo e alma na paixão
Mas não tente nunca
Enganar meu coração
Amor prá mim
Só vale assim
Sem precisar pedir perdão...
Não sou boba
Debaixo da pele de gata
Eu escondo uma loba...
Quando estou amando
Eu sou mulher de um homem só
Desço do meu salto
Faço o que te der prazer
Mas, oh! meu rei
A minha lei
Você tem que saber...
Sou mulher de te deixar
Se você me trair
E arranjar um novo amor
Só pra me distrair...
Me balança mas não me destrói
Porque chumbo trocado não dói
Eu não como na mão
De quem brinca
Com a minha emoção...
Sou mulher capaz de tudo
Prá te ver feliz
Mas também sou de cortar
O mal pela raiz...
Não divido você com ninguém
Não nasci prá viver num harém
Não me deixe saber
Ou será bem melhor prá você

Objetivo desse diário

Se o que mais faço é escrever, vou utilizar esse espaço para expor minhas ansiedades.
Como minha vida é uma doce melodia, optarei por postar trechos de músicas que exprimam as minhas emoções diárias.
Sou nova nesse negócio aqui, aos poucos vou dá minha feição a essa página.
Aguardo participação.
Cheiro.